sábado, 28 de maio de 2011

Formação de Professores em Informática na Educação

     Nos dias de hoje, a Informática é uma importante ferramenta de apoio à Educação. Professores devem ser capacitados para formar seus alunos em Informática para o mercado de trabalho, para automatizar o ensino e promover a alfabetização destes em Informática. No entanto, há pontos positivos e negativos quanto à formação de professores nesse ramo tecnológico.
     A formação de professores em informática na educação vem ocorrendo, na maioria das vezes, através de cursos de capacitação de um número x de horas, que às vezes se desenvolvem na própria instituição de ensino, em universidades e centros de informática. Esses cursos são extremamente importantes e necessários para a implantação da informática na escola, mas nem sempre são suficientes em termos de propiciar mudanças reais no contexto da prática do professor. Por essa razão a formação do professor em informática na educação precisa ser vista além do espaço/tempo do curso, contemplando nesse processo a dimensão do contexto do dia a dia do professor. Nesse enfoque, essa preparação envolve muito mais do que aprender a lidar com as ferramentas computacionais. Também precisa aprender a recontextualizar o uso do computador, integrando-o às suas atividades pedagógicas. Isto significa que o processo de formação deve propiciar ao professor construir novos conhecimentos, relacionar diferentes conteúdos e reconstruir um novo referencial pedagógico.
     No entanto, não é sempre que instituições, universidades e centros de informática formam professores para dar aulas de informática interligando com referências pedagógicas. Isso causa dificuldades para a formação destes que precisam, por muitas vezes, se deslocar para longe de seu local de trabalho e residência para sua formação em mais ou menos 2 meses de curso preparatório. Além das dificuldades operacionais que a remoção do professor da sala de aula causa, os cursos de formação realizados em locais distintos do dia-a-dia do professor, acarretam ainda outras. Primeiro, esses cursos são descontextualizados da realidade do professor. O conteúdo dos cursos de formação e as atividades desenvolvidas são propostas independentemente da situação física e pedagógica daquela em que o professor vive. Em segundo lugar, esses cursos não contribuem para a construção no local de trabalho do professor formando, de um ambiente, tanto físico quanto profissional, favorável à implantação das mudanças educacionais. Em geral, o professor, após terminar o curso de formação, volta para a sua prática pedagógica encontrando obstáculos imprevistos ou não considerados no âmbito idealista do curso de formação; quando não, um ambiente hostil à mudança. Para mais informações, clique aqui:
http://www.professores.uff.br/hjbortol/car/library/valente.html